sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ESTUDANDO O PSICOPATA

A psicopatia é uma doença que atinge cinco milhões de brasileiros, dentre eles profissionais liberais, magistrados, políticos, líderes religiosos e executivos. Todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular o que está a sua volta, em especial os septuagenários. Para a Organização Mundial da Saúde eles (os psicopatas) têm uma doença, ou melhor uma deficiência que não tem cura. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopata e transtorno de personalidade anti-social. A maioria dos psicopatas não são assassinos. Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, destruíndo as suas famílias, embora sempre ponham a culpa nos outros, se aproveitando de pessoas vulneráveis, em especial daquelas que buscam o poder e a fama a qualquer custo. Não é fácil identificar um psicopata. Isto porque eles não têm crises como os doentes mentais. Por outro lado, têm como atributo número um mentir o tempo todo, com todo mundo, inclusive com eles mesmos. O que diferencia o psicopata de “todo o mundo” é que um erro não faz com que ele sofra. Sempre vai ter uma desculpa. É sempre a vítima. Ele acha que é imune a punições, só os outros devem ser punidos. Psicopata que se preza se orgulha de suas mancadas, porque eles tratam as pessoas como coisas, porque simplesmente não assimilam emoções. Fingem que choram, que lamentam a desgraça dos outros. Eles têm plena consciência de que seus atos não são corretos porque dificilmente assinam documentos, currículos, memoriais, etc. Mas como não têm o sentimento da perda, continuam destruindo tudo a sua volta, sempre com um sorriso maquiavélico e gelado. Os psicopatas têm facilidade em lidar com as palavras e de convencer pessoas sem personalidades definidas, os sem caráter, os complexados e os subservientes. Consegue se passar por policiais , médicos, advogados, aviadores, jornalistas, sem nunca ter cursado nenhuma faculdade. Não se arrepende nem tem dor de consciência. É frio e calculista. É mestre em colocar culpa nos outros por qualquer coisa, para encobrir as suas falcatruas. Tem certeza de que nunca erra. É o Salvador da Pátria e da Ordem. É a perfeição em pessoa. Não vê diferença entre a sinceridade e a falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina. Adoram distorcer a verdade em seu benefício, posando sempre como o coitado, o perseguido. Faz as suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”, se estiver tudo certo para ele, não interessa como está o resto do mundo, a sua associação de interesses comuns, os seus “amigos”, a sua família. Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula. É um verdadeiro parasita ambulante. Seja nas empresas, nas ruas, nas associações civis, morando em mansões ou num apartamento modesto, nossos amigos com transtornos anti-sociais são tecnicamente incapazes de frear os seus inescrupulosos impulsos.Inexistem procedimentos para evitar que psicopatas entrem na polícia, uma instituição tão atraente para eles, que adoram se passar por agentes ultra-secretos. Sonham em ser um súdito da coroa, tal qual o Agente 007.Nas escolas, os professores não estão preparados para reconhecer jovens com o transtorno. Também não existem tratamentos comprovados nem remédios que façam efeito. Diante da falta de perspectiva de cura, quem conviver com um psicopata no dia-a-dia (familiares) opta por vigiá-los, o máximo possível, ou (amigos e conhecidos) por afastá-los do convívio associativo ou fraterno. Você conhece, já conheceu, tem um amigo ou irmão psicopata. Cuidado você poderá ser a próxima vítima desse verdadeiro predador social. Ele penetra em seu lar, em sua intimidade, em sua fraternidade, com intuito tão somente de usufruir vantagens financeiras e sociais. Conviver com ele é o fim da picada, cujos resultados e prejuízos são irreparáveis. Quem avisa amigo é. Quem viver verá.

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