sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A folha amassada

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:

Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

O professor me disse, então:

- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim, aprendi a ser mais compreensivo mais paciente.

Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.

A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...

Alguém já disse, certa vez:

- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio.

Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.

Acredite, principalmente em seus sentimentos!

“Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos – nunca se esqueça”.

Um grande abraço e bom curso!
Marisela Rocha

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